A diversidade de gênero tem sido destaque em diferentes rodas de conversa, debates em empresas e principalmente na moda. A construção de coleções baseadas no gênero masculino e feminino começaram a parecer ultrapassadas, dando lugar a uma passarela plural com liberdade de comportamento.
Ainda que o tema pareça novidade, experimentar roupas do sexo oposto e brincar com o estilo andrógeno foi um comportamento visto na década de 70 e que ganhou um público fiel até os dias de hoje. Um exemplo disso é o estilo de Fiuk – participante da 21ª edição do Big Brother Brasil.
Direto das passarelas, outro exemplo recente é um desfile da Gucci em 2015, assinado por Alessandro Michele, que já trazia uma união de peças “de homens” e “de mulheres” de forma mais livre.
Apesar de tímido, essas iniciativas são fundamentais e abrem espaço para pensar como será a moda do futuro. Explicamos o que é esse movimento e como ele será visto nos próximos anos.
O que é moda agênero
O movimento agênero tem como objetivo trazer roupas que não tenham um gênero definido, deixando o consumidor escolher aquilo que lhe agrada mais. Muitas mulheres buscam a sessão masculina pois lá encontram mais conforto, enquanto os homens procuram por roupas mais justas, cores diferentes e cortes ousados presentes na sessão feminina.
Isso é o reflexo de um comportamento limitado a mulheres e homens. Por isso, romper as noções básicas estabelecidas pela indústria vão trazer mais liberdade às pessoas e promover uma mudança na referência obrigatória de gêneros na moda, enfraquecendo as limitações impostas e dando um novo significado a elas.
Um exemplo bem sucedido
A marca Lona cultiva a “linguagem do necessário” e traduz em suas vestimentas o que é a moda agênero. A marca busca agradar qualquer consumidor, oferecendo peças práticas e versáteis, sem demarcar estações e lançando modelos que já seguem os existentes. Esse movimento criativo de pegar as referências anteriores se chama moda circular.
A moda agênero não se trata de roupas unissex. Ela busca quebrar estereótipos, ser neutra, com modelagem para qualquer tipo de corpo sem se importar com o gênero.
O que te faz bem?
Desde que moda é moda, a regra sempre foi clara: vista o que lhe faz bem, independente do rótulo social que a peça carregue. Por isso, é tão importante romper as barreiras que a indústria impõe.
Sem elas, não há pressão, não há limites e todo mundo pode ser o que quiser! O processo não é rápido e nem fácil, mas cada vez o mundo da moda parece próximo de priorizar o bem-estar do consumidor deixando o gênero de lado.
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